"O Primeiro-Ministro deseja sindicatos livres de influências
partidárias, referindo-se obviamente à "coligação" CGTP/PCP-BE, excepto o seu
que por ser socialista já é plural e livre! Se somarmos este episódio a outros
mais recentes podemos vislumbrar uma tendência evidente e manifesta para o
discurso da auto-vitimização num claro reflexo de desresponsabilização".
Texto do nosso leitor Marco
Daniel Nicola
Esse
grande "líder" de seu nome José Eduardo dos Santos esteve em Portugal: repleto
de elogios por todos (ou quase todos) acusando-o de promover a paz e a
Democracia em Angola.
Tanto cinismo e tanta demagogia... porque será? Resposta
básica: Petróleo!
Texto do nosso leitor João Mineiro
O actual debate, na Internet, do Programa Eleitoral do BE é
um facto crucial para os próximos tempos, porque é um contributo à clarificação
do que pode ser uma alternativa de esquerda.
Os próximos tempos, com a sucessão de eleições, tornarão claro se é possível ou
não juntar forças, se existe ou não uma esquerda de verdade.
No último fim-de-semana de Fevereiro, o país assistiu, pela
televisão, a mais um congresso do Partido Socialista (PS). Com o líder Sócrates
já eleito, havia a expectativa de um concílio frutífero em respostas à crise.
Porém, não foi bem isso que aconteceu. Os milhões de portugueses que estavam à
espera de um enriquecedor debate de ideias logo perceberam que fizeram mal em
ter ficado de olhos postos no ecrã.
Vivem-se tempos conturbados, de agitação social e política:
a causa da crise financeira, económica e social foi apresentada nua e crua aos
povos do Mundo...
Os roubos, escândalos, as redes e as negociatas nas entrelinhas, os pactos
entre reguladores e regulados e a hipocrisia de quem não se preocupa um mínimo
que seja com a vida dos outros são a principal arma que a esquerda de hoje tem
para combater e denunciar um sistema podre que há muito se mostra ineficaz para
unir ética e moralmente pessoas, combater desigualdades, promover um
desenvolvimento sustentável e promover a paz mundial.
Texto do nosso leitor João Mineiro
No tempo em que vivemos, com o drama e o flagelo do
desemprego a bater a cada vez mais portas de portugueses, que em ciclos
sucessivos sem qualquer folga económica faz recair sobre as famílias o peso do
custo de vida e as consequências das politicas neoliberais, que "solidariedade
nos sacrifícios"?
Eça de Queiróz dizia com notável humor e acerto que "Os
políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente e pela mesma razão".
Atrevo-me a acrescentar que está na hora!
A mais recente afronta aos professores, como é a
questão do voluntariado no sector da educação, não deixa de ser irónico, quando
a "brilhante" ideia saída da equipa do M.E. é divulgada no preciso momento em
que os professores, cansados de tanta ingratidão e incompreensão perante quem
dedicou várias décadas à escola pública, ao ensino. Texto do nosso leitor José Lopes
É altura de celebração para as comunidades indígenas, para todos os povos nativos e para todas as etnias bolivianas. É altura do povo Boliviano sair à rua e mostrar com garra, motivação e orgulho o grande passo que se está a dar em termos de direitos, liberdades, garantias e de justiça!
Texto do nosso leitor João Mineiro.
As
declarações do presidente da CONFAP, na sequência de mais uma
grandiosa demonstração da contestação ao modelo de avaliação
mesmo na versão "simplex", não deixam dúvidas do tipo de
escola que esta Confederação de Pais defende. Opinião de José Lopes
Desemprego na área da Saúde – É preciso fazer algo
21-Jan-2009
Sou técnico de Radiologia e frequentei o curso na Escola
Superior de Tecnologias de Saúde de Coimbra, e este facto ajuda-me a descrever
a situação actual dos cursos de saúde.
Mais ao menos há 10 anos atrás, havia 3 escolas públicas e
uma privada. Hoje existem mais de uma dúzia delas. Passou-se de uma situação de
falta de técnicos de radiologia para excesso. Não vou adiantar números, mas os
números são conhecidos. Aliás já se fez uma estimativa de quantos técnicos de
saúde (radiologia, audiologia, cardiopneumologia, fisioterapia, etc) estarão
desempregados em 2010...
Opinião de Luís António Sousa
Quando Helena Matos
recorda "a imagem da criança tentando proteger-se sob o cadáver
do pai", deveria saber que a imagem era do pai, vivo, tentando
proteger a criança. Quem morreu foi a criança, o pai foi apenas
ferido e sobreviveu ao tiroteio.
Carta que o Comité de Solidariedade
com a Palestina (CSP) enviou ao director do Público.
Reforma de 186 euros, depois de trabalhar 35 anos O nosso leitor Armando
Soares, conta-nos a revolta da sua esposa: "com a mesma idade que eu (60
anos) começou a trabalhar antes dos 10 anos, a descontar aos 14, sempre
trabalhou, sempre descontou, até que um dia tinha ela 50 anos, o patrão
resolveu fechar a empresa (...) Terminou o desemprego próximo dos 55 anos, meteu
reforma antecipada, ganha actualmente 186 euros, trabalhou uma vida 35 anos,
qualquer rendimento é maior do que o ordenado dela (...)".
Publicamos ainda opiniões de Luís Peres
e José Lopes.
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