Condições para trabalhar |
18-Dez-2008 | |
Num destes dias, entre a contestação na rua e nas escolas ao
modelo de avaliação e a teimosia governamental, ainda foi possível ouvir a
Ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, reconhecer que nunca houve tão
grande exigência à profissão docente e ás escolas. Opinião de José Lopes Referindo-se, não ás exigências dos polémicos e burocráticos critérios de avaliação aos docentes, que estão a desestabilizar o ambiente de serenidade entre as comunidades escolares, mas a uma missão, que neste quadro de contestação, assume, como de enorme dificuldade, dadas as novas exigências aos professores e à escola de hoje. Ou seja, ficou bem admitir, num tempo em que escasseiam estratégias da Ministra para motivar estes profissionais, que é dever e obrigação, dar-lhes condições para trabalhar. Mas que expectativa séria pode haver nas promessas vindas de quem liderou um dos mais duros e indignos ataques á classe dos professores, humilhando-os e desautorizando-os, fragilizando a escola pública perante os novos desafios da sociedade, essa sim, cada vez mais exigente, à qual não se pode responder com facilitismo e sucesso artificial na escolaridade, que o próprio sistema de avaliação do desempenho dos professores fomenta. José Lopes (Ovar) |