Quem segura o emprego no patrão Estado? |
27-Dez-2008 | |
Anunciadas simbolicamente a
um Sábado, como exemplo de dinâmica de trabalho do governo ao país, as medidas
de reforço do investimento para segurar o emprego em que o executivo de José
Sócrates se propõe gastar mais de 2 mil milhões de euros, no apoio às empresas
e vários incentivos à contratação e manutenção de postos de trabalho, bem como o
incentivo à aposta na "moda" dos estágios profissionais que prolongam a
precariedade de jovens licenciados. Opinião de José Lopes (Ovar) Da boca dos vários ministros intervenientes no anúncio público deste pacote de medidas, incluindo do primeiro-ministro, nada se ouviu sobre o patrão Estado, cujas intenções de reduzir o numero dos seus funcionários nos serviços públicos, são conhecidas e para atingir tais propósitos, reivindicados aliás pelos "empreendedores" privados, estão preparados instrumentos legislativos para encetar o ataque aos funcionários, através do aumento da precarização e exploração no trabalho público e da instabilidade nos vínculos laborais, bem como da desresponsabilização perante os seus trabalhadores através da transferência de competências, como acontece com a passagem dos não docentes para as câmaras, que não auguram melhor futuro nas relações laborais. É caso para perguntar, perante este anúncio de apoio ás empresas e ao emprego, a quem compete segurar o emprego no patrão Estado, porque não deixa de ser uma prioridade a ter em conta perante as políticas neoliberais prosseguidas. José Lopes (Ovar) {easycomments} |